Foi no dia 20 de setembro de 1835 que os Farroupilhas venceram o confronto da Ponte da Azenha e entravam na província de Porto Alegre; dando início à Guerra dos Farrapos, o mais longo conflito da história do Brasil, que resultou na declaração de independência do Estado do Rio Grande do Sul.

Tal façanha fez crescer no peito o orgulho de ser Gaúcho e um povo que tanto lutou por liberdade, não pode deixar preso este sentimento.
Mas, só quem é daqui sabe exatamente o que isso significa:
Gaúcho(a) toma um “Chima”, come umas “bolachas”, gosta de “torrada” e “negrinho”, mas reclama quando o bolo tá “abatumado”;

Usa “guides”; veste “pilcha”, faz um “coque” nas melena e anda “nas beca”.
Gaúcho(a) benze “quebranto”, “tormenta”, diz que tá com “andaço” e que o tempo tá feio, por que vai dar “chuva de pedra” e que o frio tá de “renguear cusco”.

Quando tá apavorado “deixa cair os butiá dos bolsos”, “deita o cabelo” quando “preteia o olho da gateada”, fica “atucanado” quando tem problema e chega ao fim do dia “esgualepado”.
Gaúcho(a) debochado ri do “cosquento”, do “calça-frouxa”, do “abobado”, do “bagaceira”…

Mas se “arreganha” quando vê uma “prenda”, oferece uma flor da “maçanilha” e chama pro “sarandeio”.
Bah, mas se alguém não gostar deste jeito faceiro? “Bem capaz”, que vá se queixar com a “mãe do badanha”…

Mas se for teu parceiro? “Tchê!”, te chama pra “dar umas bandas”, pra um bochincho, pro “churras”, pra “trovar fiado” e “lagartear” comendo “bergamota”.

E neste trote bem “bagual” nasceu a identidade de um povo, que embora chamado de bairrista, luta para preservar as tradições e manter acesa a chama dos ideais de liberdade, igualdade e humanidade. Em meio a esta cultura tão reverenciada, surgiu a Transvidal, uma empresa nascida em solo rio-grandense e que compartilha estes ideais por todas as estradas do Brasil, pois sabe que ser gaúcho(a) é ter um orgulho imenso dos antepassados e de um Rio Grande do Sul que é “Loco de Especial” e “Tri legal”.