O arroz está presente diariamente na mesa dos brasileiros, sendo o par perfeito do feijão e estando entre os alimentos mais consumidos no mundo. Segundo dados da Conab, o Rio Grande do Sul é maior produtor de arroz no Brasil e se destaca com 70,4%, seguido de Santa Catarina 10,8% e Tocantins 5,9%. De acordo com o IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz), as cidades mais produtivas do estado são Uruguaiana (1º), Itaqui (2º) e Alegrete (3º).

Para que esse importante alimento chegue com qualidade e em condições adequadas à mesa dos consumidores, é necessário um grande e controlado processo de produção, que inicia no plantio, passa pela colheita, o armazenamento e o transporte. Uma colheita tardia resulta em grãos quebradiços, enquanto que antecipada, gera graves danos ao grão, por isso, escolher a época certa é fundamental para se obter um produto de qualidade com maior rendimento.

A identificação visual do período certo para a colheita pode ser feita com base no teor de umidade dos grãos, sendo recomendado entre 16% e 23% para a maioria das cultivares. Outras dicas para definir qual é o ponto de colheita do arroz são:

• Observe o tempo de ciclo de desenvolvimento da plantação;
• A mudança visual da casca do grão: quando dois terços da panícula estiverem maduros, já é o ideal;
• Teste de tato: se o grão quebrar, está no ponto de colheita; se amassar, ainda precisa amadurecer mais um pouco.

O transporte de grãos de arroz, através das rodovias, tem papel fundamental no processo de logística, considerando desde a saída da lavoura até o destino final. As perdas no transporte rodoviário de grãos, são diretamente proporcionais as distâncias percorridas, podendo diferir em relação ao tipo de veículo usado e ao trajeto percorrido. Observe sempre se a carroceria está bem vedada e enlonada para preservar a integridade da carga e umidade do grão e evitar o derramamento ao longo do trecho.

Ao chegar à unidade de armazenamento, o grão é pesado, identificado e são coletadas amostras para a avaliação de sua qualidade inicial. Após o arroz ser descarregado na moega, são removidas as impurezas e materiais estranhos no processo de pré-limpeza. Na sequência, acontece a secagem dos grãos, que pode ser realizada de diversas formas, desde a natural até a secagem forçada. Só assim o grão será embalado e comercializado/ estocado.

A Vidal é parceira do agronegócio em transporte dos principais grãos produzidos pelo País, atendendo com mais de 180 agências espalhadas pelo Brasil, garantindo carregamento e entrega de grãos diversos em inúmeras localidades do País.